quinta-feira, 10 de agosto de 2017

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS QUE CHEGAM EM 2017 E QUE VOCÊ DEVE CONHECER


1 – Internet das coisas com plano nacional

O Ministério de Ciência e Tecnologia está se juntando ao BNDES para mapear oportunidades no setor de internet das coisas no Brasil.
O esforço deverá resultar em um estudo sobre o tema, a ser feito por uma equipe de especialistas contratados, cujo trabalho deverá durar nove meses. A intenção é ter um roteiro que sirva de base para um plano nacional para o setor. Desde o início deste ano, o BNDES já andava procurando empresas para atuar na internet das coisas.
O termo internet das coisas é usado para designar uma série de tecnologias voltadas para conectar qualquer tipo de equipamento à internet, permitindo oferecer aos usuários informações em tempo real sobre a operação desses equipamentos.
Os aprimoramentos podem incluir desde eletrodomésticos até meios de transporte e máquinas industriais. Conectados à rede, os dispositivos podem ser comandados a distância e com informações precisas como previsão de duração, temperatura e consumo de energia.
“É uma tecnologia que vai impactar cada vez mais as realizações e a sociedade, trazendo novas oportunidades para a geração de valor econômico e transformando os modelos de negócio e a vida das pessoas”, disse a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques.
O consórcio que fará o estudo já foi selecionado em uma chamada pública do BNDES e reúne a consultoria McKinsey & Company Brasil, Fundação CPQD e Pereira Neto/Macedo Advogados.
Uma consulta pública foi aberta pelo ministério e receberá contribuições da sociedade até 16 de janeiro.

2 – Kitchen robot

Com os avanços científicos em torno de inteligência artificial, os incríveis robôs não poderiam ficar de fora desta lista especulativa. Mas, surpreendentemente, o que pode virar moda são robôs cozinheiros fabricados pela Moley, que são capazes de cozinhar seguindo uma biblioteca de receitas programadas na memória, como, também, são capazes de aprender a executar novas receitas, aprendendo a tarefa com o cozinheiro encarregado a ensinar o amigo robótico.
Há planos mais promissores ainda em torno dos robôs cozinheiros, que talvez venha a ser acrescentado às habilidades anos a frente, que é a possibilidade de acoplar a máquina a geladeira e lava louças, possibilitando, assim, serviços completos de cozinha.

3 – Gerador de fusão a frio

A chamada “fusão a frio” – uma reação nuclear capaz de produzir um ganho líquido de energia a temperatura ambiente – é um dos capítulos mais controversos da ciência.
A novidade surgiu em 1989, quando Martin Fleishmann e Stanley Pons afirmaram ter verificado a fusão nuclear em um equipamento de mesa, chamado célula eletrolítica.
Contudo, outros cientistas não conseguiram reproduzir o experimento e o que se viu a seguir foi uma briga que pouco tem de científica: como os dois pesquisadores foram ridicularizados pela comunidade científica, quase ninguém mais se atreveu a colocar a mão na massa e ver o que havia de real ou de irreal no experimento, sob o risco de também cair no ridículo.
Agora, uma empresa emergente norte-americana, chamada BLP – Brilliant Light Power, afirmou que colocará no mercado em 2017 uma célula eletrolítica que usa água pura como combustível para gerar energia.
Segundo seu criador, Randell Mills – um dos poucos pesquisadores independentes que se mantiveram interessados na fusão a frio – seu dispositivo, batizado de SunCell, gera energia fundindo átomos de hidrogênio em “hidrinos”, um termo que ele próprio criou e até patenteou.
De acordo com Mills, o gerador produz uma “quantidade enorme de energia”, o suficiente para alimentar carros elétricos, navios e residências a uma fração de qualquer tecnologia atual. E tudo sem gerar nenhum poluente.
“A célula produtora de plasma SunCell foi inventada para transformar esta fonte fundamentalmente nova de energia primária à medida que a saída elétrica usa um catalisador para fazer com que os átomos de hidrogênio das moléculas de água transitem para o estado Hydrino de menor energia, permitindo que seus elétrons caiam para um raio menor ao redor do núcleo.
“Isso resulta em uma liberação de energia que é intermediária entre as energias química e nuclear, e um produto não-poluente. A liberação de energia do combustível H2O, que pode ser obtida até mesmo a partir da umidade do ar, é 100 vezes vezes maior do que a quantidade equivalente de gasolina de alta octanagem,” informa a empresa em seu site.
De acordo com a Sociedade de Química Norte-Americana, “muitos cientistas lançam sérias dúvidas sobre o dispositivo e esperam outro desapontamento”.
Outros, porém, acham melhor esperar, sobretudo as equipes independentes – fora dos laboratórios universitários – que continuaram a trabalhar na fusão a frio nos últimos anos. Sobretudo porque esperar até o ano que vem para ver se as promessas se cumprem não parece ser uma espera tão longa para quem trabalha com a ideia às escondidas há quase 30 anos.
Fonte http://www.pmbr.com.br/inovacoes-tecnologicas-que-chegam-em-2017-e-que-voce-deve-conhecer/

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