quinta-feira, 30 de maio de 2019

Mulheres que sonham e empreendem

Mais de 600 mulheres do Oeste catarinense e Noroeste gaúcho prestigiaram, no dia 23 último, o primeiro encontro do Programa Ação Mulher, em Sarandi-RS. Criado com o objetivo de desenvolver o empreendedorismo, educação financeira, comunicação e liderança, o Programa foi idealizado por meio do Comitê Mulher, formado por coordenadoras de núcleo, gerentes, diretora e colaboradoras da Sicredi Região da Produção RS/SC/MG.

Foto: Divulgação.

As participantes são associadas da cooperativa que apresentam engajamento e vontade de desbravar as amplas possibilidades que o empreendedorismo oferece, permitindo que a mulher se fortaleça, cresça e se destaque cada vez mais no mercado. Os temas abordados exploram aspectos que levam em conta desde a vida pessoal até como criar e gerir seu negócio de forma eficaz e que traga satisfação.

A diretora de operações, Catiane Menin, enfatiza que o sentimento é de gratidão e orgulho por receber um grande número de associadas no Programa Ação Mulher. "Esse é um projeto que foi pensado com muito carinho para todas, porque nós sabemos o quanto a mulher faz a diferença no dia a dia. É um momento histórico para a nossa cooperativa e nós estamos imensamente gratos, pois sabemos que cada uma traz algo de diferente dentro de si, seja um propósito de vida ou um sonho. Esse Programa veio para ajudar as mulheres a concretizarem esse desejo e contribuir com a comunidade".

Para o presidente da Sicredi Região da Produção RS/SC/MG, Saul João Rovadoscki, o Programa Ação Mulher formará mulheres empreendedoras, seja no negócio, em casa ou na cooperativa como promotoras do cooperativismo e, portanto, serão agentes de transformação na sociedade. Também afirma que a Sicredi quer formar novas lideranças para que haja cada vez mais mulheres como protagonistas atuando nos Conselhos da cooperativa.

"Estamos passando por um momento de muitas mudanças dentro da Sicredi e por isso é importante para nossa evolução, sem esquecer das nossas raízes, que surgiram há mais de 200 anos, mas que seguem como um princípio moderno de cooperação e ajuda mútua. Nesse sentido, acreditamos que a força das mulheres, somada ao desejo de cooperar, contribuirá muito para o desenvolvimento da sociedade", realça Rovadoscki.

A integrante do Comitê Mulher, Solange Oro, falou como porta-voz do grupo e explica que já é perceptível a intenção para a qual elas estão reunidas e destaca o sentimento de orgulho em fazer parte desta ação dentro da cooperativa. "O nosso convite às associadas foi focado na oportunidade, e elas aceitaram este desafio. Ouso dizer que esta será uma pequena revolução para desenvolver nossos potenciais e enxergar o empreendedorismo de uma outra forma".

O coach Marcos Schwingel foi o responsável pelas atividades deste primeiro encontro, no qual ele abordou o tema "Empreendedor de mim". Para incentivar a coletividade e interação, Schwingel convidou as mulheres para que juntas colorissem um banner com a imagem referente ao Programa Ação Mulher. Em outra dinâmica as participantes escreveram seus sonhos e o que esperam sobre suas vidas em um papel. Após concluírem, todos os papéis com os sonhos e metas das associadas foram guardados dentro de uma cápsula do tempo, que só será aberta ao final desta edição do Ação Mulher. Também foram entregues 60 atividades diárias as quais recomendou-se que as participantes cumprissem uma ao dia, no intuito de que se mantenham firmes e focadas nos propósitos, sejam quais forem.

Há mais de 10 anos atuando no ramo financeiro, a associada Maysa Moro buscou uma alternativa de trabalho que trouxesse algo além do dinheiro e fosse capaz de mudar a sua história. Neste propósito, há aproximadamente cinco meses ingressou na carreira como coaching financeira, que trabalha aspectos que vão desde o autoconhecimento, educação financeira, identificar qual o propósito de vida até a viabilização de um sonho. "Gostei muito do convite para participar do Programa Ação Mulher, pois ele vai ao encontro do meu trabalho e com o que eu quero proporcionar para as pessoas. Essa é uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Minha expectativa é chegar ao fim do Programa me sentindo mais confiante e poderosa", realça.

As próximas etapas do Programa Ação Mulher ocorrem de 21 a 23 de agosto e a conclusão será em Sarandi-RS, em outubro.

Fonte https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/107102-mulheres-que-sonham-e-empreendem

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Startup de processos seletivos com robô e jogos atende de Avon a Red Bull

Mesmo com 13 milhões de desempregados no país, as empresas continuam disputando os profissionais mais talentosos em áreas com escassez de mão-de-obra qualificada — e a startup de recursos humanos Matchbox cresceu com base nessa demanda.
O negócio, criado há dois anos, atende empresas como Ambev, Avon, Boticário e Red Bull com processos seletivos mais eficientes e com a construção do marketing de relacionamento com candidatos e potenciais candidatos.
Especialmente em áreas com profissionais escassos, como a de tecnologia, os talentos já estão empregados e é preciso chamar a atenção deles. A companhia já deve ter uma relação com eles quando eles perderem o emprego ou procurarem oportunidades”, afirma o fundador da Matchbox, Kleber Piedade.
A Matchbox anunciou um novo aporte de um milhão de reais para expandir suas soluções e ampliar o número de companhias e funcionários atendidos. Em 2019, espera crescer seu faturamento em mais de 60%, para 4,5 milhões de reais.
Contratações ruins — e uma ideia de negócio
Piedade trabalhou em multinacionais e percebeu como as contratações e o relacionamento entre companhias e candidatos podem ser ineficientes.
Kleber Piedade, fundador e CEO da Matchbox Kleber Piedade, fundador e CEO da Matchbox
Kleber Piedade, fundador e CEO da Matchbox (Matchbox/Divulgação)
As empresas recebem diversos perfis inadequados para as vagas abertas e o processo de contratação leva 40 dias em média no Brasil, de acordo com um estudo do portal de recrutamento Glassdoor, com muito trabalho operacional. O custo de uma contratação errada pode ir de seis a nove salários do funcionáriomal escolhido, de acordo com a Society for Human Resource Management.
Segundo o estudo Liga Insights HR Techs, o Brasil possui 122 startups que atuam na área de recursos humanos. — de avaliação de performance até de recrutamento de temporários e freelancers. Na pesquisa Harvey Nash HR Survey, de 2017, seis a cada dez empresas consideram que automatizar processos de recursos humanos é uma prioridade no planejamento.
Para mudar o relacionamento entre empresas e talentos, Piedade lançou em junho de 2017 a Matchbox. Pelo site, multinacionais como Ambev, Avon, Bayer, Boticário, Energise, Localiza, Locaweb, Kraft Heinz e Red Bull podem fazer marketing de recrutamento ou criar processos seletivos.
No marketing de recrutamento, a Matchbox estuda o perfil de funcionário que a empresa precisa recrutar e como melhor atraí-lo. Assim como em um funil de vendas digitais, a startup cria conteúdos adequados a cada talento (como posts em redes sociais e em blogs corporativos) e obtém seus contatos. O objetivo é construir uma base de potenciais funcionários engajados com a marca empregadora.
Esses usuários poderão, depois, tornarem-se os melhores candidatos do processo seletivo pela Matchbox. O potencial funcionário entra no site e conversa com um chatbot dotado de inteligência artificial. O robô, chamado Vicky, ajuda a fazer a inscrição no processo seletivo em quatro minutos. Tradicionalmente, tal processo pede grande quantidade de informações e cada candidato leva de 30 a 40 minutos para preencher os formulários, de acordo com estimativas da Matchbox.
No lugar de testes que pedem a autopercepção dos candidatos, a startup criou um jogo em que o usuário deve tomar decisões em tempo real, sozinho ou em grupo. Com base em seu desempenho, a MatchBox avalia se cada um dos participantes possui as competências buscadas pela empresa contratante e manda relatórios comportamentais para ambas as partes usando o Watson, plataforma de computação cognitiva criada pela gigante IBM. O algoritmo interpreta a forma como o candidato se comporta no game, parametrizando por empresa – há quem queira um empregado mais agressivo ou um mais diplomático, por exemplo.

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