quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Inovação e eficiência na última milha

Não importa o segmento. Seja uma empresa de telefonia, tecnologia, eletricidade ou logística, a última milha é sempre o trecho mais complexo e caro do percurso. Um cenário que pode mudar para as corporações que buscam na bicicleta uma aliada eficiente e sustentável. A Amazon é um bom exemplo. A gigante do comércio eletrônico inovou na estratégia e diminuição dos custos e desenvolveu um serviço de entrega realizada no mesmo dia da compra em San Francisco (EUA), usando mensageiros de bicicleta.
Rápidos e eficazes, cada vez mais, os bike couriers distribuem produtos para empresas de produtos e serviços. Congestionamentos e estacionamentos lotados, que são gargalos para veículos motorizados, não atrapalham os ciclistas que transportam praticamente tudo, desde documentos, roupas, livros, cosméticos, eletrônicos, até alimentos. Poucos sabem que um bike courier profissional pode fazer de 20 a 30 entregas por dia, pedalando em média 80 km e que quatro bicicletas podem substituir um automóvel Fiorino.
Cada entrega, que deixa de ser feita por um motoboy ou outro veículo poluente, e que passa a ser feita em uma bicicleta, evita a emissão de barulho e de diversos poluentes, principalmente o CO2, causador do chamado efeito estufa, que afeta diretamente a saúde de todos nós.
Considere que, em uma cidade como São Paulo, que não possui queimadas de florestas ou fábricas com chaminés, praticamente toda a poluição vem dos veículos. Portanto, não dá para falar em desenvolvimento sustentável e respeito ao meio ambiente sem tratar de logística e mobilidade inteligente. E é justamente aí que as empresas podem quebrar paradigmas e adotar esse tipo de modal. Essa iniciativa tem enorme repercussão na qualidade de vida das pessoas afinal, somente na capital paulista existem mais de 220 mil motoboys despejando anualmente centenas de milhares de toneladas de diversos poluentes ao nosso redor.
Para ampliar a produtividade podem-se utilizar furgões 100% elétricos, tanto para coletar uma grande quantidade de produto a ser distribuído por ciclistas a partir de uma base, quanto para levar mercadorias para regiões mais distantes, que são entregues a bikers estrategicamente posicionados.
Independente do segmento ou porte da empresa, criar eficiência em toda a parte logística resultará na redução de custos com a última milha.

* Leonardo Lorentz é gestor da Carbono Zero Courier
Fonte http://www.revistamundologistica.com.br/artigos/inovacao-e-eficiencia-na-ultima-milha

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

3 dicas para você implantar uma metodologia de inovação no seu negócio

Inovação é o conceito de introduzir novidades, renovar, inventar ou criar

Uma inovação disruptiva traz grandes impactos no mundo aos negócios, mas é apenas um complemento dentro de todo o conceito sobre o que de fato é a inovação.
Segundo o próprio dicionário, inovação é o conceito de introduzir novidades, renovar, inventar ou criar. Seja na história da humanidade ou no mundo empresarial, já está muito claro que quem não inova, não sobrevive. Assim, hoje gostaria de compartilhar com você algumas dicas iniciais sobre como buscar e favorecer a inovação constante em sua empresa:
#1 – Aposte em um ambiente favorável à inovação.
Um bom clima organizacional, somado a espaços compatíveis, a momentos para criação de ideias, sem dúvidas são facilitadores para dar vida a projetos inovadores; o Google que o diga! Porém, sua empresa não precisa ser uma gigante da tecnologia para que você possa fomentar esse tipo de ambiente. Para começar, às vezes, apenas um espaço mais tranquilo para o “cafezinho” já pode ser o palco da criação do seu projeto mais inovador até hoje.
#2 – Busque a colaboração com parceiros e com a comunidade.
Orçamentos reduzidos ou até inexistentes não podem ser encarados como algo que impede a busca por inovação na sua empresa. Se até empresas líderes de mercado, como AMBEV, buscam o apoio de universitários e startups recém-criadas para dar vida a projetos inovadores em parceria, o que impede a sua empresa de buscar esse tipo de colaboração em sua comunidade? Unir forças com quem possui a mesma sinergia com o seu negócio, pode ser um fator decisivo para inovar.
#3 – Experimente, faça testes. Quem corre riscos permanece em movimento.
Naturalmente, a busca por novos produtos, serviços e oportunidades envolve uma série de riscos. Mas vale lembrar que, em um mundo em constante mudança, o risco maior fica por conta daqueles que resistem às transformações. Nesse sentido, compensa mais uma empresa arriscar, dar pequenos passos errados até chegar a uma grande corrida no caminho certo, do que permanecer apenas caminhando por um trajeto incerto.
Claramente, todas as dicas sobre como iniciar um processo de busca por inovação só vão ser eficazes se a empresa contar com lideranças que favoreçam esse contexto. São os líderes inspiradores os primeiros responsáveis por mover pessoas rumo ao sucesso. E inspiração empreendedora será o tema de amanhã.

Leandro Diniz é Gerente Executivo da Associação Comercial e Industrial de Campinas
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/3-dicas-para-voce-implantar-uma-metodologia-de-inovacao-no-seu-negocio/121322/




quarta-feira, 6 de setembro de 2017

4 inovações que mudaram a história -- e você não sabia

Nem toda nova tecnologia surgiu a partir de um processo planejado e bem financiado

A história da humanidade é permeada por inovações que variam em escala e importância. Todas elas definiram a maneira como as pessoas das gerações subsequentes conviveriam, se relacionariam e preparariam o terreno para o futuro. O grande negócio da humanidade é descobrir; portanto, a inovação tem um papel fundamental na nossa existência.
Mas nem toda nova tecnologia surgiu a partir de um processo planejado e bem financiado. Na verdade, o domínio dos processos de inovação é algo recente. As inovações que criaram técnicas essenciais no nosso dia a dia se desenvolveram a partir da demanda, de maneira reativa, atropelada, e só foram aperfeiçoadas através dos séculos.
Mesmo hoje um produto ou processo não deve nascer pronto -- é uma imperfeição desejável. À medida em que o ciclo de adoção se desenrola, melhorias são efetuadas -- ou seja, a inovação é viva e orgânica. O que a humanidade fez com sucesso foi reduzir um intervalo de tempo de séculos para meses ou semanas, aumentando a taxa de sucesso e simplificando algo que é complexo por natureza.
Para entender melhor como isso aconteceu, podemos observar alguns exemplos históricos de técnicas que se desenvolveram e sem as quais hoje não saberíamos viver -- ao menos não da maneira que vivemos.

1. Contratos

Podemos não perceber, mas tudo o que fazemos hoje gira em torno de contratos documentados. O pão comprado no fim da tarde, os termos de software aceitos, os títulos públicos adquiridos para render juros compostos no futuro, as operações de crédito e as relações de trabalho são apenas alguns exemplos. Por dentro do assunto: saiba tudo sobre gestão de contratos com a SONDA Patrocinado 
Embora Thomas Hobbes tenha teorizado a sociedade contratual no século XV, a história dos contratos teve início em tempos mais antigos.
Pedaços de ossos, troncos e outros objetos eram utilizados em várias regiões do mundo para estabelecer uma noção de quantidade, o que facilitava transações simples. Quando sociedades mais complexas começaram a se formar, as técnicas passaram a se tornar mais sofisticadas, o que deu origem ao termo "cuneiforme", conforme todos nós aprendemos na escola.
Por volta de 8 mil a.C, na região onde hoje é o Iraque, os contratos passaram a ser garantidos por uma bola oca de argila chamada bulla. As peças que representavam as transações -- trigo, cevada ou ovelhas, por exemplo -- eram depositadas nessa urna e suas marcas eram registradas no lado externo.
Nada parecido com os contratos de hoje (imagem: Museu do Louvre/Departamento de Antiguidades Orientais)
Assim, ficavam registrados não apenas os produtos usados nas transações, como também as quantidades, representadas por símbolos. Dessa maneira, formava-se uma dupla verificação contra fraudes. Apesar de simples, foi uma medida útil em uma época em que as aglomerações já reuniam milhares de pessoas, e muitas não se conheciam.
Sim, hoje temos tecnologias extremamente sofisticadas, como o blockchain. Mas as bullas foram uma resposta prática e inteligente a uma demanda da sociedade à época; não é à toa que foram amplamente utilizadas e favoreceram também tecnologias mais sofisticadas, como a escrita e as cédulas.

2. Papel-moeda

Medir o grau de riqueza devia ser mais simples em tempos antigos. Bastava saber o número de servos, terras, animais e, para os mais afortunados, ouro, o principal lastro de câmbio até o início do século XX, bem como outros metais preciosos.
Na província de Sichuan, na China, por volta de 1.000 d.C, foi instituído que o ouro e a prata ficariam sob controle do Estado para coibir sua evasão para nações vizinhas e inimigas. Para as transações cotidianas, os comerciantes deveriam utilizar moedas de ferro -- pesadas e de baixo valor quando comparadas com ouro ou prata.
Após a Segunda Guerra Mundial, o papel-moeda passou a ser a representação da força econômica de uma nação (imagem: domínio público)
A solução não foi bem aceita. Então os empresários passaram a utilizar os jiaozi -- que nada mais eram do que notas promissórias, como conhecemos hoje. Essas notas poderiam ser repassadas adiante e, em pouco tempo, ganharam tanta popularidade que passaram a ser produzidas livremente, sem qualquer valor oficial.
Ou seja, era uma versão primitiva dos bitcoins. Bitcoins: A moeda do futuro que tem mobilizado o presente 
O problema é que o lastro dessas notas era a reputação dos vendedores -- ou seja, a promessa de que o dinheiro de verdade seria pago quando a circulação de ouro voltasse a ser liberada. Foi quando as autoridades chinesas decidiram regulamentar a emissão e uso dos jiaozi e proibir os títulos privados. Todos os lados ganhavam: ouro e prata ficavam protegidos contra saques e evasões, além de garantir reservas valiosas, e as pessoas não precisavam transportar baús cheios de ferro.
A inovação foi um sucesso do ponto de vista da usabilidade. Durante o império mongol, o sistema foi mantido: as cédulas eram produzidas a partir da casca da amoreira e carimbadas com o selo do Khan. O mesmo princípio existe hoje: o papel-moeda conta com dispositivos contra falsificações e sua produção é centralizada na Casa da Moeda.
3. Máquina analítica e seus algoritmos
Sem computadores, é impossível imaginar o mundo do trabalho, dos bancos, da ciência e do entretenimento hoje. É fácil lembrar da história dos computadores domésticos, da epopéia da Apple e da Microsoft contra gigantes corporativas como a IBM e Xerox. Ou até mesmo da genial máquina de Alan Turing, que era capaz de decodificar as mensagens dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e deu origem às máquinas modernas para uso comercial.
O que nem todos sabem é que o protótipo do computador foi elaborado um século antes, em 1833, pelo matemático britânico Charles Babbage. A máquina analítica, ou um computador mecânico, era capaz de realizar operações complexas; ou melhor, seria, se o projeto tivesse sido concretizado.
Máquina foi finalmente construída em 1991 segundo as instruções de Babbage -- e é completamente funcional (imagem: geni/creative commons)
Devido aos altos custos e à tecnologia incipiente da época, a máquina analítica não saiu do papel. Mas o trabalho de Ada Lovelace, matemática e parceira de Babbage no projeto, deu uma nova dimensão ao universo de possibilidades da máquina: ela criou a primeira aplicação prática -- melhor descrita como uma linguagem de programação.
Seus algoritmos permitiriam à máquina analítica operar valores de funções matemáticas, como os números de Bernoulli. Seu trabalho foi tão relevante para a computação moderna que foram republicados na década de 1950. Embora a condessa de Lovelace nunca tenha experimentado digitar palavras e números em um teclado de computador, ela é considerada a primeira programadora da história.

4. LED

Essa tecnologia percorreu um longo caminho até que chegasse aos faróis do seu carro e à sua sala. Para que as lâmpadas de LED (light emitting diode, ou diodo emissor de luz) fossem possíveis, era necessário provar a possibilidade de gerar luminosidade a partir de materiais inorgânicos percorridos por uma corrente elétrica. O mérito da prova foi do inglês Henry Round, em 1907.
Foi apenas em 1962 que o engenheiro Nick Holoniak, da General Electric, conseguiu produzir a primeira lâmpada de LED, na cor vermelha. O uso mais amplo da tecnologia, a princípio, foi nas luzes indicadoras de funcionamento de vários dispositivos, como ainda existe hoje.

Demorou alguns anos para que fossem criados diodos de LED nas cores verde e amarelo. O diodo de cor azul foi tão difícil de criar que os cientistas envolvidos no projeto, Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, ganharam o prêmio Nobel de Física em 2014. Essa descoberta viabilizou o uso de LED para aplicações como iluminação, um feito inédito.
Ela tem um impacto significativo na sua conta de energia (imagem: Led-neolight/creative commons)
A luz fria é capaz de economizar uma boa quantidade de energia em relação aos métodos tradicionais de iluminação -- lâmpadas incandescentes usam a maior parte da eletricidade para esquentar, e não iluminar. Para se ter uma ideia da escala do avanço, há cerca de 200 anos a iluminação das ruas utilizava óleo de baleia como combustível; dentro das casas, as pessoas se viravam com velas de sebo. É a prova definitiva que inovação garante maior eficiência.
Fonte http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/4-inovacoes-que-mudaram-a-historia-e-voce-nao-sabia/120911/

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