quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O desafio da inovação: pare de reagir e comece a agir para não ficar para trás

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Sempre que falamos sobre inovação vale lembrar algo importante: ninguém inova sozinho. E é por isso que falar sobre inovação envolve falar também sobre redes. São as redes que condicionam as formas como inovações vão surgir, isso porque o conhecimento se tornou mais fragmentado, sendo preciso agrupar pessoas de diferentes origens, campos e frameworks cognitivos para tratar de problemas que muitas vezes são complexos.
Inovar não significa, necessariamente, reinventar a roda, "disruptar". Há diferentes tipos de inovações e ela é o motor do desenvolvimento, se nunca tivéssemos inovado, ainda estaríamos na idade da pedra.
A inovação acontece quando existe uma combinação de conhecimento e criatividade em um ambiente favorável. Envolve duas lógicas diferentes: uma é sobre explorar o conhecimento existente e outra é sobre usar o conhecimento existente. A Toyota, por exemplo, vivia um paradoxo, times de trabalho tinham que desenvolver um método novo para fazer um banco de carro com mais rapidez, mas para que isso fosse possível, era preciso gastar tempo para ganhar tempo. Ou seja, criar ciclos entre exploração, descoberta e desenvolvimento. Isso nos mostra que para inovar nem sempre podemos ir com sede ao pote, pode ser preciso dar um passo atrás antes de querer fazer sentido.
Outro mito quando falamos sobre inovação está em torno da geração das ideias. Boas ideias não surgem apenas de momentos eureka, aqueles que temos enquanto tomamos banho ou estamos prestes a dormir. Elas podem levar tempo, surgir a partir de uma construção muito mais complexa, da conexão com outras metades de ideias que andaram por aí e que de repente se encontram e formam um sentido maior. E por isso é tão importante criar momentos e ambientes favoráveis para essas discussões. Levar pessoas para uma sala e deixá-las falar durante um brainstorming ou usar o design thinking para cavucar a fundo um problema do ponto de vista de um usuário são caminhos interessantes.
Tudo o que você aprende na vida fica registrado e, no momento certo, quando se encontrar com outros conceitos, vai gerar uma boa ideia que pode levá-lo a uma inovação. Entretanto, é importante entender que apenas obter informação daqui e dali não o ajudará em nada, isso porque informação é diferente de conhecimento. Informação se trata de pedaços de dados não estruturados, enquanto o conhecimento é a interpretação que fazemos desses dados. E mais, o que fazemos deles. De nada vai adiantar se entupir de informação e não passar disso.
Para ser uma empresa ou um profissional inovador é necessário entender que não basta querer, do dia para a noite, inovar. Trata-se de um processo muito maior. Pessoas não vão colaborar, ser criativas ou transformar nada se não se sentirem incentivadas a isso de verdade. É por isso que para inovar o ambiente necessário precisa ser criado. Isso inclui deixar de olhar apenas para o resultado financeiro e ter um propósito maior, algo pelo qual todas as pessoas ao redor se apaixonem e se sintam, verdadeiramente, contribuindo. A valorização excessiva à hierarquia também é um problema. Se na organização o título no crachá é o que mais importa e se no final do dia a tentativa de inovar é barrada nas hierarquias e nos processos burocráticos, nada vai acontecer. Volto aqui a falar sobre as redes, afinal, ninguém inova sozinho. O excesso de controle e a falta de fé e autonomia nos colaboradores vai impedir você e sua empresa de inovar e nenhum grande ideia vai nascer ou ser implementada com sucesso se o pensamento não mudar.
A inovação afeta a todos. Ou deveria afetar. Não existe mais essa de “eu trabalho com tal coisa, então não preciso inovar”. O tempo todo precisamos buscar a inovação para fazer algo de uma forma melhor, ainda mais no mundo atual em que vivemos, em que tudo muda rápido demais, novas profissões e tecnologias surgem, quase que em um piscar de olhos.
Nas redes sociais (e esse conceito não está limitado ao cenário das mídias sociais como ficou popularmente conhecido) os fluxos de conhecimento são repassados, eles transitam entre a rede. Saber onde se posicionar para incorporar esses fluxos é importante e essencial para obter boas informações, isso porque em nossas vidas pertencemos à diferentes camadas, ou seja, somos agregados a grupos sociais que nos restringem e nos possibilitam, de diversas maneiras.
Trocamos informações diferentes com pessoas diferentes e nessas relações o escopo de informação de cada um será diferente. Isto é, quem pratica um esporte contigo pode ser de um grupo social diferente de quem vai à igreja contigo, mas nada impede que este pertença a estes dois grupos também. A informação trocada nesses contextos é bem variável. Cabe a você ficar de olho em quais são os pontos nos quais passa o maior número de informação relevante para se manter atualizado. Esses pontos, inclusive, podem ser chamados de influenciadores. E influenciadores não são nada mais que atores-chave, que concentram informações e conseguem impactar muita gente com elas, isso porque eles estão posicionados em nós estratégicos que passam por diferentes camadas. Laços fortes e laços fracos, como na teoria de redes sociais proposta por Mark Granovetter, fazem com que elas cheguem mais ou menos adiante.
Algumas empresas trabalham com inovação fechada, enquanto outras escolhem trabalhar de forma aberta. Na inovação aberta a empresa deixa de enxergar a fronteira organizacional como fonte de conhecimento e escolhe incorporar fontes externas. Recentemente a Coca Cola anunciou que pagará 1 milhão de dólares para quem encontrar um substituto ao açúcar. E ele não pode à base de stevia ou de Lo Han Guo (também conhecida como siraitia ou fruta-dos-monges) ou de qualquer planta de espécies protegidas ou proibidas por órgãos reguladores de qualquer país. Esse é um exemplo de inovação aberta, pois buscar a solução dentro do seu próprio time certamente custaria muito mais do que pagar para alguém externo.
Alguns modelos de negócios nascem parecendo extremamente vantajosos, como os cartuchos de impressoras da HP ou as cápsulas de café da Nespresso. Mas algumas vezes as descobrem-se formas de hackear o processo e, então, surgem injetores de tinta para os cartuchos que levam a alternativas que não passam mais pela fabricante ou à cápsulas genéricas que se encaixam na maquininha de café, fazendo com que o consumidor deixe de comprar da marca original. Nestes casos, apenas uma revisão do modelo de negócios poderá salvá-los da queda drástica do número de vendas.
Empresas que adotam a inovação aberta vão muito além de buscar soluções fora de suas trincheiras. Elas também se permitem mais. A Lego, por exemplo, ao lançar os robôs Mindstorms, logo soube que seu sistema havia sido hackeado e que crianças eram capazes de guiá-lo para fazer coisas além do que havia sido programado. Em vez de esbravejar e proibir, abriu o código fonte, que está disponível no Github, dessa forma, muitas pessoas podem trabalhar em cima dele e criar milhares de outras possibilidades.
Nós buscamos inovar porque queremos criar valor e a inovação aberta também pode ser usada para criar valor. Não necessariamente o valor será capturado de volta nesse processo, o retorno pode acontecer de outras formas, por exemplo, gerando mais interesse pela novidade (como a possibilidade de ter um robô Lego que pode ter seu código melhorado), resultando em mais vendas. E por isso é tão importante entender a diferença entre criar e capturar valor, são coisas realmente diferentes.
Ao falar sobre inovação, Schumpeter traz o conceito de destruição criadora. Isso porque, a princípio, existe um processo de destruição antes que algo inovador se estabeleça. A inovação provoca disruptura, leva à dilemas e conflitos. Ou seja, apesar de a inovação ser o motor do desenvolvimento, ela também apresenta seu lado negativo, pois sempre existirá um modelo que vai se tornar dominante, enquanto outro decairá. Entretanto, rebelar-se contra ela não é a solução para detê-la e entender isso ajudará você e as pessoas ao seu redor a lidar melhor com a necessidade de se transformar continuamente para não ficar para trás.
Fonte http://adnews.com.br/adinsights/flavia-gamonar/o-desafio-da-inovacao-pare-de-reagir-e-comece-agir-para-nao-ficar-para-tras.html

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Movimento pela Inovação está de volta a São José dos Campos

Participantes poderão receber atendimento individual para projetos e tirar dúvidas em ação da Agência de Desenvolvimento Paulista


Neste mês de agosto a Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista) retorna ao Parque Tecnológico São José dos Campos. Durante os três últimos dias do mês, 29, 30 e 31, a Agência apresenta uma nova edição do Movimento pela Inovação.
O evento contará com palestras e debates entre especialistas de importantes instituições de fomento à inovação, como FAPESP, SENAI, Finep, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entre outros. Os palestrantes vão abordar temas dentro das pautas: garantias, modalidades de crédito e elaboração.
No local também haverá apresentação de projetos para a obtenção de recursos para inovação.
Os interessados poderão ainda receber atendimento individual para apresentar projetos e tirar dúvidas. Os atendimentos serão feitos mediante agendamento prévio pelo site movimentopelainovacao.
Veja aqui experiências de outras edições.

Programação (terça-feira – 29)

9h – Abertura
9h10 – A inovação nas PMEs + case de sucesso
9h30 – Financiamentos especiais para Inovação e as vantagens de uma agência de desenvolvimento
9h50 – Inovação na prática: Como elaborar e apresentar o projeto de inovação
10h10 – A pesquisa nas PMEs: programas e incentivos
10h30 – Tecnologia para aumentar a competitividade industrial
10h50 – Debate: Garantias e Projeto Financeiro


SERVIÇO
Movimento pela Inovação em São José dos Campos
Onde: Parque Tecnológico São José dos Campos (Av. Doutor Altino Bondensan, 500 – Distrito de Eugênio de Melo – São José dos Campos)
Quando: Entre os dias 29, 30 e 31 de agosto (Atendimentos individuais, das 9h às 17h)
Inscrições pelo site: www.movimentopelainovacao.com.br
Mais informações: (12) 3878-9553
Fonte http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/movimento-inovacao-sao-jose/

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Oi lança centro de inovação e edital de seleção de startups

Logo da empresa de telecomunicações Oi em um shopping de São Paulo em outubro de 2013 (Foto: Nacho Doce/Reuters/Arquivo)
Logo da empresa de telecomunicações Oi em um shopping de São Paulo em outubro de 2013 (Foto: Nacho Doce/Reuters/Arquivo)
A Oi lança na tarde desta quinta-feira (24) o Oito, um centro de empreendedorismo e inovação no Rio de Janeiro.
Sediado em Ipanema, na zona sul da capital, o centro vai atuar em três frentes: desenvolvendo um programa de incubação para startups em estágio inicial; selecionando startups mais maduras para aceleração; e promovendo a pesquisa por meio de um laboratório para desenvolvimento e teste de soluções da internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) em parceria com a Nokia.
Hoje será aberto também o edital de seleção de projetos para o Programa de Incubação de Startups do Oito para aporte de até R$ 150 mil para cada projeto selecionado.
O objetivo da Oi é criar um espaço para a geração de novos negócios, desenvolvimento de soluções tecnológicas e digitais, aceleração de startups e suporte a negócios sociais.

Fonte http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/oi-lanca-centro-de-inovacao-e-edital-de-selecao-de-startups.ghtml

terça-feira, 22 de agosto de 2017

5 estratégias que podem tornar o Brasil um exportador de energia

Previsão de crescimento no mercado de gás natural pode ajudar o país a se tornar referência no setor energético

O futuro do mercado de energia no Brasil é promissor. De um lado, sobe cada vez mais a produção de petróleo no país, com o recorde de 2,65 milhões de barris por dia em 2016. Do outro, há o barateamento das fontes de energia renováveis, que torna possível levar eletricidade para as regiões mais remotas do Brasil.
Um ponto de encontro entre esses dois fatores é o gás natural. Com o crescimento da produção de petróleo, haverá um aumento no volume de produção de gás. Embora as fontes renováveis estejam cada vez mais eficientes, o sistema energético precisa de uma alternativa para eventuais flutuações. “Nos próximos dez anos, a indústria de gás crescerá exponencialmente no país. Não apenas com mais produção, mas no uso dessa fonte de energia na nossa economia”, afirma José Magela, presidente da empresa Prumo Logística.
De olho nessa tendência, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou o programa Gás para Crescer. O objetivo é estabelecer novas normas no setor para aumentar a produtividade e a competitividade e, consequentemente, fazer o país se desenvolver. Entre as diretrizes da iniciativa, por exemplo, está a inclusão das termelétricas na base de geração do sistema elétrico brasileiro.
A indústria de petróleo e gás deve ficar atenta às soluções mais eficientes que o mercado oferece. Veja, a seguir, algumas estratégias essenciais para diversificar a matriz energética e tornar o país um exportador de energia.
Investimento privado
A abertura do mercado de óleo e gás é uma das principais mudanças de que o setor precisa para crescer. “Quando existe um sistema fechado, sem a possibilidade de contratos flexíveis, é muito difícil fazer investimentos privados. Isso aumenta os riscos da atividade e afasta os investidores. Com a abertura, o sistema se torna mais flexível e transparente, o que diminui os riscos”, diz Magela.
Marcelo Mendonça, gerente de planejamento e competitividade da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), concorda que a abertura pode trazer vantagens para o setor. O programa Gás para Crescer, por exemplo, prevê a abertura do mercado para o investimento privado.
“É uma oportunidade de diversificar a oferta e aumentar a competitividade. A questão vai muito além da diversificação de investimentos. Até porque 20% da produção de gás natural é feita por outras empresas que não a Petrobras. O benefício virá, principalmente, nos novos projetos em expansão de infraestrutura, que permitirão o escoamento da produção de gás até os centros de consumo”, diz.
 Indústria inteligente
A digitalização dos processos produtivos – com sensores inteligentes e computação em nuvem – é uma tendência global. Ao aumentarem a coleta de dados na produção, as empresas que atuam no setor de óleo e gás e sabem utilizar essas informações têm vantagem estratégica e são capazes de tomar decisões operacionais mais rápidas e eficientes.
Segundo Magela, o setor de petróleo e gás já tem muita tecnologia associada, mas ainda é possível encontrar processos que não são medidos e que podem influenciar nos resultados. “Sempre há espaço para melhorar quando o assunto é coleta de dados e melhora na inteligência de uso dos recursos dentro da indústria. Quanto mais informações, melhor. Afinal, no Brasil, ainda temos um gasto significativo nos setores de gás natural e energia em comparação com outros países”, diz.
Usinas de ciclo combinado
A geração de energia elétrica com o gás natural é feita por meio de termelétricas, mas existem dois tipos de usinas: as de ciclo aberto, que produzem com a queima do combustível; e as de ciclo combinado, que também conseguem reutilizar os escapes da produção para produzir vapor e girar uma segunda turbina.
Termelétricas de ciclo combinado produzem, portanto, mais energia com a mesma quantidade de combustível. É por isso que a recomendação é que as novas usinas sejam desse tipo. “A usina de ciclo aberto tem uma geração de baixa eficiência, o que deixa a energia mais cara. A escolha pela usina de ciclo combinado já é praticamente uma determinação do mercado”, diz Mendonça.
Usinas de ciclo combinado ajudam também a atender à demanda que surge quando há flutuações na rede elétrica. “Nossa matriz depende muito das hidrelétricas, mas, quando os reservatórios estão baixos, é preciso buscar ajuda nas termelétricas. Uma usina de ciclo combinado é excelente para recompor os níveis de água dos reservatórios, pois a produção é confiável e diminui a necessidade da energia das hidrelétricas”, diz Mendonça.
As usinas de ciclo combinado oferecem um bom rendimento energético na transformação do gás natural em energia elétrica. Não à toa, no projeto do Porto de Açu, localizado na cidade de São João da Barra (RJ), a Prumo planeja um polo de gás natural com a construção de duas ou três termelétricas desse tipo.
“O projeto que nós escolhemos apresentava um rendimento de 70%, o que é muito superior às termelétricas de ciclo aberto. Apenas é viável construir uma termelétrica de ciclo aberto em projetos que precisam de rapidez. Caso contrário, a única escolha possível é a usina de ciclo combinado, pois a melhor eficiência energética traz mais retorno econômico”, diz Magela.
Equipamentos submarinos
São muitos os equipamentos em uma plataforma de produção de petróleo que flutua em alto-mar. Isso porque o petróleo que é extraído pode estar misturado com água, gases e contaminantes, então é preciso tratar o material antes de transportá-lo.
Esses equipamentos podem ficar na própria plataforma ou no fundo do mar. A diferença é que, quando as máquinas estão submersas, é possível usar plataformas menores e mais leves, pois elas não terão que servir de apoio para muitos equipamentos. “A plataforma fica mais eficiente e ganha flexibilidade operacional. Isso se traduz em redução de custos, menos manutenção e aumento de produtividade. Em um cenário de produção cada vez maior de petróleo e gás, essa otimização é ideal”, diz Magela.
Infraestrutura
Para que o gás natural possa ser uma opção viável no mix de energia do Brasil, ele precisa chegar aos principais centros de consumo. Isso pode ser feito de duas maneiras. A primeira é com a construção de tubulações para transporte do gás natural. E a segunda é por meio de investimento em redes inteligentes de transmissão de energia e com menos perdas operacionais.
O sistema de escoamento do gás natural produzido no Brasil ainda é limitado. Segundo Magela, há poucos gasodutos e quase todos se concentram no litoral do país. “A malha é relativamente pequena, se considerarmos o tamanho do Brasil e o potencial de consumo do país. Mas, conforme a produção aumentar, os investimentos na distribuição devem crescer.”
Segundo Magela, a mudança na infraestrutura levará a um aumento no uso do gás na geração de energia e em processos industriais, como em petroquímicas ou na produção de fertilizantes. “Isso será essencial para que o país se torne um grande exportador de energia, o que deve se materializar nos próximos anos.”
Fonte http://exame.abril.com.br/tecnologia/5-estrategias-que-podem-tornar-o-brasil-um-exportador-de-energia/

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Investimento em inovação é porta de saída para a crise, mostra série do JN

Drone ajuda agricultor a ver como anda a sua lavoura.
Com aplicativo, consumidor faz compra sem passar pelo caixa.


Na segunda (16.08.2017) reportagem que o Jornal Nacional apresenta nesta semana sobre o esforço de brasileiros para inovar, Sandra Passarinho mostra que o investimento em inovação é uma porta de saída para a crise e uma entrada para talentos no mercado de trabalho.
Lá vem o drone, uma aeronave não tripulada, dirigida por controle remoto, com múltiplas utilidades. Nesta versão, ele é usado para ajudar o agricultor a ver como a lavoura está indo.

No começo, foi difícil para a Embrapa emplacar essa ideia nova com o dinheiro público.
“Achavam que nós estávamos brincando. E que na verdade era um projeto tecnológico e não de pesquisa”, contou Lúcio André de Castro Jorge, pesquisador da Embrapa Instrumentação.
Essa tecnologia só decolou mesmo de dois anos para cá com o objetivo de aumentar a produtividade e os lucros do setor agrícola, sem atingir o meio ambiente.
A novidade é que foram acoplados sensores ao drone. A equipe também criou programas que leem as imagens captadas e podem ser baixados de graça no site da Embrapa. É possível entender as doenças, as pragas. 
“Olhando por cima, fica mais fácil identificar. Nitidamente esta área tem mais verde, tem mais biomassa, tem mais alimento para o gado. Se eu colocar meu gado aqui, como tá sendo manejado, aqui tem falhas e ele vai ter uma perda de peso provavelmente”.
A crise econômica no país não atrapalhou o projeto: o programa já foi baixado mais de 70 mil vezes.
“Muitos agricultores têm nos procurado, porque, justamente num momento difícil, é onde a inovação pode contribuir com aquele salto”, disse Lúcio.
Se o agricultor tem uma tecnologia, o consumidor também pode ter a dele.
“Tá sempre azeda. Muito difícil, muito raro eu comprar uma fruta dessas, e ela estar doce”, diz a dona de casa Simone Eugênio, escolhendo ameixas num supermercado.
Não dá para abrir nem experimentar a ameixa ali na hora, mas dá para descobrir a qualidade das frutas em segundos com a ajuda de uma máquina.
“Seria perfeito. Porque assim o que a gente compra não vai ter o desperdício dentro da nossa casa”, concorda Simone.
Nós fomos atrás desta inovação neste laboratório da Embrapa, em São Carlos, interior de São Paulo. O princípio de funcionamento é semelhante ao de um aparelho de ressonância magnética usado para exames médicos.

“Pegamos a fruta e colocamos ela dentro do ímã que onde vai ser feita a análise. Agora vou colocar outra laranja. O vermelho é uma laranja doce, e o preto, uma laranja que não é doce”, explica Luiz Alberto Colnago, pesquisador da Embrapa.
E dá para testar também o azeite e até a qualidade da carne.
A máquina não substitui a fiscalização da vigilância sanitária, mas ajudaria o consumidor a escolher os produtos. 
Cada vez mais se pensa em inovações para facilitar o dia a dia das pessoas. Quem nunca ficou numa fila grande? 
“Vou ficar sem almoço porque estou na fila”, diz a jovem.

O engenheiro Fábio Piva teve uma ideia para tentar acabar com as filas nas lojas. Numa livraria de Campinas, ele me mostra como funciona o protótipo de um aplicativo para celular, que permite ao consumidor fazer uma compra sem ter que passar pelo caixa.
“Você aproxima esse aplicativo do produto, obtém informações sobre a história do livro, o preço exato. Isso, ai aparece um botão de compra, você clica nesse botão, se você concordar em comprar, e aí tem um passo extra, que é o diferencial, que você aproxima mais uma vez da etiqueta e aparece a liberação do produto. Então, isso significa que essa etiqueta agora ela não vai mais disparar os alarmes da porta. Cada etiqueta tem a sua senha, então você não pode comprar um produto de 10 reais e tentar desativar uma etiqueta de 200”, explicou Fábio.
O projeto de Fábio está em avaliação numa empresa privada 

Uma reserva ideias vale centavos, não vale nada no mercado. O começo do caminho é definir uma estratégia: o que é possível jogar fora para ficar só com aquilo que poderá fazer uma diferença no mundo real.
“Se você investir em dez projetos, e apenas um der certo, esse único projeto é capaz de cobrir todas as perdas nos outros nove projetos”, disse Caetano Penna, economista da UFRJ.
Para poder tirar uma ideia da cabeça e colocá-la em prática é preciso ter apoio desde cedo, como o próprio Fábio teve.
“Existe uma necessidade de prestar muita atenção nas novas gerações. O aluno de iniciação cientifica de hoje vai buscar uma bolsa, se ele não encontrar, ele vai terminar a graduação dele, talvez ele vai trabalhar fora do país, e aí você perdeu um talento. Então é muito importante a gente cativar e proteger os nossos inovadores”, disse ele.
Assista o vídeo no site http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/08/investimento-em-inovacao-e-porta-de-saida-para-crise-mostra-serie-do-jn.html

terça-feira, 15 de agosto de 2017

5 dicas para criar um ambiente que cultive a inovação

Muitas empresas, grandes e pequenas, caminham para e extinção. Algumas se dão conta e outras não. O que há em comum entre elas? A velocidade da obsolescência: que é enorme!
Desenvolver um produto e/ou serviço bem sucedido e parar por aí não é uma atitude aceitável para as empresas que desejam sobreviver, e até se destacar, no mercado pelos próximos anos. O que é novidade hoje torna-se ultrapassado em pouquíssimo tempo. O fato do tema “inovação” ocupar tanto espaço em textos, manchetes e das prioridades das empresas e seus CEOs, não é casual ou modismo.
A inovação é imprescindível para as companhias de todos os tamanhos, desenvolvida como cultura e com processos dedicados. E engana-se quem acredita que apenas grandes organizações, que possuem recursos para investir, podem ser inovadoras. Ter a mente aberta para o novo e para o diverso (até divergente!) é o principal ingrediente para se reinventar e realizar projetos arrojados – que nem sempre estão baseados em tecnologias totalmente inéditas pois em muitos casos, aprimorar algo que já existe ou recombinar elementos já conhecidos pode ser a grande sacada.
Por isso, compartilho dicas que são fundamentais para os que desejam cultivar a inovação nos negócios – independente do porte ou área de atuação – ou até mesmo ousar na carreira:
Mude a perspectiva: veja o mundo por outros ângulos
Pode parecer óbvio, mas é o principal erro cometido. Fala-se muito e pratica-se pouco e isso acontece porque acreditamos que inovação requer dinheiro e grandes laboratórios de pesquisa. Isto pode ser necessário, mas será excessivamente dispendioso se não criarmos um ambiente disruptivo por algo simples: evitar a convergência fácil de ideias e cultivar o “pensamento divergente”. Precisamos olhar as mesmas coisas de outra forma: comece vendo sua empresa pelos olhos dos clientes. Saia da defensiva e do lugar comum.
Tempo dedicado: nada muda sem esforço focado
Comece utilizando os recursos disponíveis e sob sua gestão: o seu tempo e do seu “capital humano” – sua equipe. Ofereça tempo e espaço para que as pessoas debatam, divirjam, tragam novas ideias. A criatividade precisa ser alimentada, ela não surge apenas do desejo, mas do cultivo. Reserve horários e salas para brainstorms e reuniões nas quais o propósito seja a troca de conhecimentos e a busca de soluções para problemas conhecidos e perenes. Instrua e peça a “divergência construtiva” : ela testa a consistência do que fazemos e permite novos ângulos. Abra espaço para o novo.
Processos: inovação requer novas competências que são locomotivas novas em trilhos antigos – processos não revistos
Você está olhando por outras perspectivas, cultivando o pensamento divergente e agora precisa mudar o “dia-a-dia”. De outro modo, a novas e possíveis boas ideias morrerão nas salas de brainstorming. Só será possível partir para a implementação, se você revisar e ajustar seus processos, senão, o novo será “reconformado” pelo velho e, adivinhe? Nada mudará! Mude o jeito e o “como” as coisas são feitas. Sem mudança de cultura e de processos a inovação sera menos que uma onda passageira. Abra novos trilhos e caminhos.
Ouça e Compartilhe: a solidão pode ser uma armadilha
Você está implementando soluções novas, mas na verdade, apenas debateu o desenho e o protótipo com você mesmo. O receio de perder uma boa ideia ou tê-la copiada, cria muitas vezes, um excessivo isolamento para seu protagonista ou para o líder de uma organização. Escolha pessoas em em quem confia e dê um jeito de testar o conceito com seus clientes: você testará a solidez e a viabilidade antes de lançar algo que parecia ótimo, e poderá representar um fracasso. Olhar por outros ângulos, significar também, com outros olhos.
Erre: não só é humano como é uma forma de chegar mais rápido ao sucesso
Não tenha medo das falhas, sempre que foram produzidas com esforço focado – busca de uma nova solução ou produto. Produzir algo novo é em geral fruto de uma séria de boas ideias que fracassaram e deram espaço para ideias ainda melhores. Por isto, quando o erro ou fracasso ocorre, será essencial aprender com rapidez e mudar a rota, somando a experiência. Daí a importância de compartilhar e estar aberto para ouvir: são aceleradores do aperfeiçoamento que levará a inovação.
Se perguntarmos para diferentes empreendedores inovadores como eles alcançaram o sucesso, certamente as trajetórias serão diferentes, mas muitos trilharam grande parte destes caminhos – mesmo que inconscientemente.
Sobre o Autor:
João Roncati é diretor da People + Strategy, consultoria de estratégia, planejamento e desenvolvimento humano.
Fonte http://www.rhevistarh.com.br/portal/?p=16992

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS QUE CHEGAM EM 2017 E QUE VOCÊ DEVE CONHECER


1 – Internet das coisas com plano nacional

O Ministério de Ciência e Tecnologia está se juntando ao BNDES para mapear oportunidades no setor de internet das coisas no Brasil.
O esforço deverá resultar em um estudo sobre o tema, a ser feito por uma equipe de especialistas contratados, cujo trabalho deverá durar nove meses. A intenção é ter um roteiro que sirva de base para um plano nacional para o setor. Desde o início deste ano, o BNDES já andava procurando empresas para atuar na internet das coisas.
O termo internet das coisas é usado para designar uma série de tecnologias voltadas para conectar qualquer tipo de equipamento à internet, permitindo oferecer aos usuários informações em tempo real sobre a operação desses equipamentos.
Os aprimoramentos podem incluir desde eletrodomésticos até meios de transporte e máquinas industriais. Conectados à rede, os dispositivos podem ser comandados a distância e com informações precisas como previsão de duração, temperatura e consumo de energia.
“É uma tecnologia que vai impactar cada vez mais as realizações e a sociedade, trazendo novas oportunidades para a geração de valor econômico e transformando os modelos de negócio e a vida das pessoas”, disse a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques.
O consórcio que fará o estudo já foi selecionado em uma chamada pública do BNDES e reúne a consultoria McKinsey & Company Brasil, Fundação CPQD e Pereira Neto/Macedo Advogados.
Uma consulta pública foi aberta pelo ministério e receberá contribuições da sociedade até 16 de janeiro.

2 – Kitchen robot

Com os avanços científicos em torno de inteligência artificial, os incríveis robôs não poderiam ficar de fora desta lista especulativa. Mas, surpreendentemente, o que pode virar moda são robôs cozinheiros fabricados pela Moley, que são capazes de cozinhar seguindo uma biblioteca de receitas programadas na memória, como, também, são capazes de aprender a executar novas receitas, aprendendo a tarefa com o cozinheiro encarregado a ensinar o amigo robótico.
Há planos mais promissores ainda em torno dos robôs cozinheiros, que talvez venha a ser acrescentado às habilidades anos a frente, que é a possibilidade de acoplar a máquina a geladeira e lava louças, possibilitando, assim, serviços completos de cozinha.

3 – Gerador de fusão a frio

A chamada “fusão a frio” – uma reação nuclear capaz de produzir um ganho líquido de energia a temperatura ambiente – é um dos capítulos mais controversos da ciência.
A novidade surgiu em 1989, quando Martin Fleishmann e Stanley Pons afirmaram ter verificado a fusão nuclear em um equipamento de mesa, chamado célula eletrolítica.
Contudo, outros cientistas não conseguiram reproduzir o experimento e o que se viu a seguir foi uma briga que pouco tem de científica: como os dois pesquisadores foram ridicularizados pela comunidade científica, quase ninguém mais se atreveu a colocar a mão na massa e ver o que havia de real ou de irreal no experimento, sob o risco de também cair no ridículo.
Agora, uma empresa emergente norte-americana, chamada BLP – Brilliant Light Power, afirmou que colocará no mercado em 2017 uma célula eletrolítica que usa água pura como combustível para gerar energia.
Segundo seu criador, Randell Mills – um dos poucos pesquisadores independentes que se mantiveram interessados na fusão a frio – seu dispositivo, batizado de SunCell, gera energia fundindo átomos de hidrogênio em “hidrinos”, um termo que ele próprio criou e até patenteou.
De acordo com Mills, o gerador produz uma “quantidade enorme de energia”, o suficiente para alimentar carros elétricos, navios e residências a uma fração de qualquer tecnologia atual. E tudo sem gerar nenhum poluente.
“A célula produtora de plasma SunCell foi inventada para transformar esta fonte fundamentalmente nova de energia primária à medida que a saída elétrica usa um catalisador para fazer com que os átomos de hidrogênio das moléculas de água transitem para o estado Hydrino de menor energia, permitindo que seus elétrons caiam para um raio menor ao redor do núcleo.
“Isso resulta em uma liberação de energia que é intermediária entre as energias química e nuclear, e um produto não-poluente. A liberação de energia do combustível H2O, que pode ser obtida até mesmo a partir da umidade do ar, é 100 vezes vezes maior do que a quantidade equivalente de gasolina de alta octanagem,” informa a empresa em seu site.
De acordo com a Sociedade de Química Norte-Americana, “muitos cientistas lançam sérias dúvidas sobre o dispositivo e esperam outro desapontamento”.
Outros, porém, acham melhor esperar, sobretudo as equipes independentes – fora dos laboratórios universitários – que continuaram a trabalhar na fusão a frio nos últimos anos. Sobretudo porque esperar até o ano que vem para ver se as promessas se cumprem não parece ser uma espera tão longa para quem trabalha com a ideia às escondidas há quase 30 anos.
Fonte http://www.pmbr.com.br/inovacoes-tecnologicas-que-chegam-em-2017-e-que-voce-deve-conhecer/

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Inovação Tecnológica – Exemplos e Como Criar a Sua

Inovações TecnológicasQuer desenvolver uma inovação tecnológica? Veja algumas para se inspirar e aprenda como ter a sua ideia!
Qual ferramenta você está utilizando para acessar este conteúdo? Um computador, um tablet, aparelho celular? Embora estes itens já não sejam novidades para nós na atualidade, saiba que houve uma época em que eles foram ideias inovadoras, criados por pessoas inquietas, criativas, que identificaram uma oportunidade na sociedade e souberam atendê-la.
São consideradas inovações tecnológicas aqueles aparelhos ou serviços capazes de interferir na vida e comportamento das pessoas. Mesmo que você seja pouco “conectado” com a tecnologia, dificilmente não utiliza pelo menos uma ferramenta tecnológica que esteja presente no seu cotidiano. De uma maneira ou de outra, sempre acabamos sendo atingidos pela tecnologia, até mesmo de forma involuntária.
Você é o tipo de pessoa que adora uma usufruir dos benefícios de uma inovação tecnológica ou se interessa em estudar o assunto? Nos dois casos é necessário estar atento a todos os lançamentos feitos no mercado, além de procurar entender quais são todas as vantagens que os aparelhos ou serviços podem trazer.
Todos os dias novas ideias de inovação tecnológica surgem no mercado, além de “meras ideias”, muitas são postas em prática, executadas e passam a fazer parte da vida das pessoas. Você já pensou em criar sua própria inovação tecnológica? Entre no site http://www.novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/inovacao-tecnologica/ e leia as dicas sobre inovação tecnológica.
Definição de Inovação Tecnológica
Certamente você está rodeado de produtos que são ou já foram considerados uma inovação tecnológica, não é mesmo? Mas você sabe o que é de fato uma inovação tecnológica? Bom, este termo é utilizado para definir algo novo na área de produtos ou processos, que até outrora não existia.
Além disso, a inovação tecnológica também se caracteriza por ser uma ferramenta diferenciada que é capaz de causar impacto no mercado, na sociedade, na vida pessoal e comportamento das pessoas. Como exemplo disso, podemos citar os aparelhos smartphones que revolucionaram a forma como os indivíduos se comunicam através dos diversos recursos disponíveis.

Conheça Algumas das Principais Inovações Tecnológicas da Atualidade

A cada instante são lançados novos produtos cheios de tecnologia, é bem verdade que nem todos são essenciais para as nossas vidas, no entanto, há aqueles que são bem interessantes e que podem ajudar-nos muito no cotidiano. Conheça abaixo algumas das principais inovações tecnológicas que fazem parte da vida de muitas pessoas nos dias atuais.

1 – Medidor de Calorias é uma Inovação Tecnológica Incrível

Você é o tipo de pessoa que vive de regime, mas não tem paciência para ficar controlando as calorias de todos os alimentos que consome ou que perde durante as atividades físicas? Pois bem, os seus problemas estão prestes a acabar, isso porque já foi inventado o aparelho medidor de calorias, o qual tem sido considerado de extrema utilidade para quem deseja cuidar mais da sua saúde.
O medidor de calorias foi inventado pela empresa Fitbit, a qual está instalada na Califórnia, Estados Unidos. O aparelho tem acesso a informações do corpo do ser humano como, por exemplo, o total de passos dados em um dia e em qual velocidade, quantas calorias foram gastas durante o dia, entre outras. Para obter estes resultados basta carregar o item consigo e os dados são apresentados em forma de gráficos, os quais podem ser compartilhados inclusive nas redes sociais.

2 – Tela de Celular Flexível

Os aparelhos celulares são incríveis, nos oferecem inúmeras possibilidades de comunicação e entretenimento. Porém, em um aspecto simples, quase todas as marcas falham, que é na fragilidade. Os smartphones não são resistentes e em qualquer queda já deixam a tela toda trincada, ninguém merece passar por isso, concorda?
Pensando nisso, a Samsung, uma das marcas mais famosas do mundo que fabrica e desenvolve inovações tecnológicas, está desenvolvendo um celular com tela flexível, que ao se impactar com o chão ou outra superfície dobra e não quebra. A primeira versão era para ter sido lançada em 2012, mas foi adiada para 2015.

3 – Banda Larga Para Celulares é uma Verdadeira Inovação Tecnológica

Você estava em uma conversa animada com os seus amigos através de um aplicativo, mas de repente a sua mensagem não foi enviada porque a velocidade da internet caiu? Praticamente todas as pessoas que usam a internet através do smartphone já passaram por este problema, pois o 3G é pouco eficiente para a quantidade de pessoas que estão conectadas na rede.
Para solucionar este problema, foi desenvolvida a banda larga para celulares, que nada mais é do que a tecnologia 4G, que já é muito conhecida e usada nos Estados Unidos e, aos poucos, vem tomando espaço no Brasil. Com a internet 4G se torna possível transferir dados pesados para outros dispositivos e obter mais velocidade no acesso as mídias online.

4 – Realidade Aumentada

Que tal ter acesso às principais informações do dia ao alcance dos seus olhos, sem a necessidade de utilizar as mãos? Esta já é uma situação totalmente possível através da realidade aumentada, que é um conceito desenvolvido pela empresa Google, a qual desenvolveu o Google Glass, que é um óculos com aplicativos e acesso à internet.
A partir do Google Glass, o usuário poderá acessar informações online, que serão disponibilizadas no seu campo de visão, bastando dar um toque. O aparelho é considerado uma das maiores inovações tecnológicas da atualidade, mas deve demorar para chegar ao mercado e ter um preço relativamente acessível aos usuários comuns.

5 – Carros Autômatos

A Google não se contenta em ter as plataformas virtuais mais bem sucedidas do universo cibernético, por isso está sempre investindo em novas tecnologias. Uma das mais recentes inovações tecnológicas da empresa são os carros autômatos, que se caracterizam por serem automáticos, dispensando a necessidade de motoristas. O modelo exemplar ainda está sendo aprimorado, mas já vem causando expectativas no mercado.
Essas inovações tecnológicas não surgiram da “noite para o dia”, elas foram trabalhadas por inúmeros setores, utilizando-se de empresas de informática, desenvolvedores, administradores e muitos outros profissionais. Além disso, o planejamento foi de longa data, buscando alcançar o objetivo em anos, ao invés de meses.

Dicas Para Criar Inovações Tecnológicas

Você adora tecnologia a ponto de querer estudá-la e querer ser um dos novos inventores contemporâneos? Então não deixe de acompanhar abaixo algumas dicas para criar inovações tecnológicas.

1 – Esteja Atento às Necessidades da Sociedade

As inovações tecnológicas que mais fazem sucesso são aquelas que vêm ao encontro das necessidades da sociedade, ou seja, aparecem como uma oportunidade para solucionar problemas. Sendo assim, é necessário que você esteja atento a quais são as necessidades atuais da sociedade, aos novos comportamentos, entre outras coisas, as quais permitem definir um problema e trabalhar para desenvolver uma ferramenta que o resolva.
Veja algumas ideias de negócios, você pode modifica-las e trazer algo de novo, já pensou conseguir criar uma inovação tecnológica?

2 – Faça Brainstorm Para Criar uma Inovação Tecnológica

Já identificou uma necessidade do mercado? Agora é o momento de estudá-la. Por isso faça uma brainstorm, que é a etapa em que se busca informações e se escreve tudo que for possível sobre o problema existente, bem como as possibilidades que podem ser utilizadas para solucioná-lo.

3 – Crie Versões Diferentes Para a Ferramenta

Certamente no momento da criação da ferramenta vão surgir várias ideias, que podem ser utilizadas de formas diferentes. Entenda que no processo de criação todas as projeções precisam ser analisadas. Portanto, é recomendado criar várias versões da ferramenta, pois dessa maneira consegue-se identificar de forma mais fácil qual é a mais funcional e que mais se aproxima do projeto inicial.

4- Use Outras Tecnologias

Dificilmente você vai inventar a roda, concorda? O mundo tecnológico é um grande remix de coisas criadas com inspiração em outras coisas que já existiam. Levando isso em consideração, é indicado que você use outras tecnologias na prática ou como fonte de inspiração para desenvolver a sua ferramenta tecnológica.

5 – Faça Inúmeros Testes Para Desenvolver a Inovação Tecnológica Certa

Nenhum produto deve ser colocado no mercado sem passar por testes, pois isto é um ato irresponsável que pode colocar em risco a integridade dos usuários e gerar diversos transtornos. Depois de concluir a ferramenta é necessário testá-la inúmeras vezes, isso serve para identificar possíveis problemas e corrigi-los.
Também, é preciso saber se a inovação tecnológica realmente vai ter uma boa aceitação do público, demanda é a chave do sucesso!
Por isso, é importante que você faça o “pré-lançamento”, ou seja, lance alguns dos produtos no mercado, de forma que se possa averiguar se as pessoas realmente irão compra-lo. Além disso, você também trabalhará com uma técnica poderosa, que é a escassez. Ora, você lança apenas poucas unidades no mercado, a demanda cresce e as pessoas “amam” sua inovação tecnológica, porém, está escasso no mercado, e agora? Agora você pode lançar mais algumas unidades a um preço um pouco mais alto, representando mais lucro para você!
Para se inspirar ainda mais, procure por inovação tecnológica no Brasil, descobrirá que existem inúmeros casos de sucesso e que você pode ser o próximo.
Fonte http://www.novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/inovacao-tecnologica/

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