quinta-feira, 18 de maio de 2017

7 dicas sobre o que não fazer na frente do investidor-anjo

Tem apenas uma ideia? Não queime o contato e ocupe o tempo do investidor se não tiver com um MVP pronto e rodando

O ecossistema de startups avança e com ele o aporte financeiro também. De acordo com a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos de fomento ao investimento-anjo, há um aumento de 11% a 15% ao ano, o que resultou em uma injeção de R$ 784 milhões nas empresas em estágio inicial do Brasil no ano de 2015.
No entanto, alguns cuidados são necessários na hora de falar com o investidor e explicar o porquê dele apostar no negócio. “Todo empreendedor tem na cabeça que sua startup é diferente, inovadora, que é a melhor de todas e que vai ser o mais novo unicórnio do planeta. Mas criar algo disruptivo é o que todos querem e só alguns conseguem pois além do sonho e da crença precisa ter conhecimento nas mais diversas áreas e carregar uma bagagem com muita experiência”, indica Marcio Kogut, idealizador da 20Startups.com e CEO da Kogut eBusiness, empresa especializada em consultoria e inovação.
E para ajudar o empreendedor a estar preparado no dia em que avistar esse “anjo”, seguem sete dicas do Kogut sobre o que não falar na frente do investidor:
1. Ainda é uma idéia não tenho MVP (Minimum Viable Product)
Não queime o contato e ocupe o tempo do investidor se não tiver com um MVP pronto e rodando. Quando digo MPV estou falando de no mínimo o seu negócio funcionando em uma fase resumida, enxuta ou beta e não uma landing page com os links de quem somos, onde estamos e o que fazemos. Ninguém investe em ideias e para não queimar a largada só peça dinheiro do anjo quando você tiver esta etapa rodando e validada.
2. Sou apenas eu, ainda não tenho um time formado
Ninguém vai para guerra sozinho, isso é suicídio! Antes de ter pelo menos 3 pessoas em seu time com uma certa experiência, conhecimentos complementares e fundamentais é praticamente impossível alguém investir em você.
3. Tenho outra atividade e toco a startup em paralelo
Isso seria a mesma coisa que falar que sua startup é um bico, um hobby, que ela está em segundo plano e que não é a sua prioridade. Já é difícil competir trabalhando incansavelmente e se esse é o seu caso, decida-se, escolha um dos lados ou arranje outro passatempo.
4. Meu programador é freelancer. Meu desenvolvimento é terceirizado
Nenhuma startup consegue decolar com a tecnologia terceirizada. Independente do modelo de negócio ou segmento de mercado, você sempre irá depender da tecnologia então será um tiro no pé achar que pode tratar e resolver isso apenas com alguns programadores freelas. Tenha no mínimo um CO-Founder nerd na sua startup e aumente a equipe conforme os investimentos e a demanda.

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